Abaixo segue o texto que conceitua a Biennale
"BIENAL DO ANO 3000 SAO PAULO
Bienal numérica, planetária, participativa, verdadeiramente democrática!
UMA BIENAL NA QUAL OS ARTISTAS E OS CIDADÃOS TOMAM O PODER E EXERCEM SEU DIREITO Á PALAVRA E Á IMAGEM, EM TODA LIBERDADE DE EXPRESSÃO..
O artista francês Fred Forest , Doutor de Estado da Sorbonne que organizara, em 1975, em pleno regime militar e com o apoio de Walter Zanini, então diretor do MAC, uma bienal de contestação, reincide em 2006! Trinta anos mais tarde, organiza a "Bienal do ano 3000", com a participação de artistas brasileiros e estrangeiros.
Em 1973, artistas reresentativos, como Amelia Toledo, Anesia Pacheco Chaves, Armando Canuto, Cesar Loureiro, Conrado Silva, Euclides Sandoval, Fabio Magalhães, Gilberto Moirimitto, Luiz Augusto de Aruda, Luiz Carlos Homem da Costa, Regina Celia Canel, Sergio Fuiza, participaram da Bienal.
Neste ano Fred Forest organiza em São Paulo a "Bienal de ano 3000", que será realizada de 7 de outubro a 13 de dezembro de 2006. Uma Bienal que se diferencia da Bienal oficial na medida em que se trata de uma bienal numérica, planetária, participativa, uma bienal sem seleção e, por conseqüência, verdadeiramente democrática!
Fred Forest sempre teve um papel importante como pioneiro. Em 1973, já propunha uma arte da rua, uma arte da participação, uma arte da contestação, um arte social.
Nos dias de hoje essas formas de arte constituem uma parte não negligenciável das práticas artísticas atuais, com um atraso de mais de trinta anos, levando-se em conta a lentidão dos aparelhos culturais em assimilar a novidade.
A "Bienal do ano 3000" se realiza no Mac USP, Parque Ibirapuera, nos mesmos espaços que a do ano 2000.
Ela se afirma com força e independência, como uma manifestação prospectiva que põe em evidência que a arte não poderia permanecer agarrada a conceitos do passado, em um momento em que, no nosso cotidiano, a internet procede à abolição do tempo e do espaço e que o reino da estética da comunicação invade todas as dimensões do simbólico, do estético e do social.
Fazer arte é fazer, antes de mais nada, sentido, e sentido não se faz com conceitos já hoje obsoletos, quando o mundo presente se transforma em tempo real sob nossos próprios olhos."
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